terça-feira, 24 de abril de 2007

TOCA: antes e depois

Terraço
Antes

Depois


TOCA: antes e depois

Fachada
Antes


Depois


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Documentário e debate sobre o País Basco



Documentário e debate sobre o País Basco. Com a presença de um activista basco da organização Askapena. De seguida, jantar. Dia 27 de Abril, Sexta-Feira, às 18 horas. Não faltes!

O povo basco é um dos mais antigos da Europa, com uma das línguas mais antigas. Nunca se resignou às sucessivas ocupações. Foi independente através do Reino de Navarra. Depois, ocupado pelos Estados espanhol e francês, iniciou uma dura luta pela liberdade.

Hoje, apesar da queda do franquismo, o País Basco vive uma situação de excepção. Existem mais de 700 presos políticos em cadeias espanholas e francesas. Foram assassinadas centenas de pessoas. Há partidos políticos ilegalizados. Organizações juvenis proibidas. Jornais e rádios encerrados. Manifestações brutalmente reprimidas. O direito à autodeterminação não reconhecido pelos Estados espanhol e francês.

Uma realidade tão próxima como longínqua . Apesar da proximidade geográfica, as notícias sobre o País Basco são manipuladas. Pouco se sabe em Portugal do que se passa com o povo basco. Por isso, tão longe de uma realidade violenta. Onde semanalmente se prendem e torturam cidadãos pelo simples facto de lutarem pela liberdade do seu povo. Daí a importância de todos nós conhecermos a verdade do que lá se passa.

Exposição sobre fogos devolutos

A TOCA receberá amanhã, dia 24 de Abril, uma exposição fotográfica sobre os fogos devolutos na Amadora. Para além de ser um importante apoio à produção artística, o MARCHA apresenta a triste realidade das casas abandonadas da nossa cidade. As portas da Taberna Ocupada estarão abertas a partir das 14 horas. Também uma forma de comemorar a Revolução de Abril.

Exposição de fotografia sobre fogos devolutos, dia 24 de Abril, às 14h, na TOCA.

Abril é Revolução!

Todos a MARCHAr contra o fascismo! Abril é Revolução! Vamos construi-lo de novo! Aparece às 13h30 na TOCA ou às 14h30 no Marquês de Pombal!

Aqui há uns anos, durante o governo de Santana Lopes, colocaram cartazes por todo o país. Diziam: "Abril é Evolução!". Perante esta provocação, milhares de pessoas acrescentaram um "R" à palavra "Evolução". De norte a sul, a mesma vontade de lhes mostrar que podem gastar rios de dinheiro em propaganda que o povo não deixará de combater com a verdade.

[Fotos desse combate em http://revolucao25.no.sapo.pt]

O Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora (MARCHA) estará presente no desfile comemorativo do 25 de Abril. Mas não só comemorativo. Estaremos também em luta. Em luta pela habitação e pela cultura.

Há 33 anos, o povo português derrubou o fascismo. A classe trabalhadora e os jovens estiveram na linha da frente das transformações revolucionárias que se deram. No plano da habitação e da cultura, assistiu-se a profundos avanços. A degradação que hoje se assiste nestas áreas deve-se aos ataques que se realizam contra o que resta da revolução de Abril.

Mas estas políticas não se realizam apenas no plano económico e social. Realizam-se também no plano ideológico. Tentam incutir-nos que o capitalismo é o único modelo viável. Tentaram mostrar-nos que a revolução de Abril não foi mais que uma consequência do derrube do fascismo. Um excesso. Depois começaram a dizer que o regime salazarista foi brando. Que Salazar era apenas um pouco autoritário mas não fascista. Entretanto, começaram a surgir as ideias de um museu de homenagem ao ditador. Como se não bastasse, um programa da televisão pública fez da história de Portugal um circo e abriu caminho à vitória de Salazar. Mas o verdadeiro circo rebentou com as ameaças de fascistas a estudantes que pintavam um mural na Faculdade de Letras. De seguida, contrariando a Constituição da República Portuguesa, que proíbe a existência de organizações fascistas e racistas, levantaram um cartaz no Marquês de Pombal contra os imigrantes.

Os membros do MARCHA estarão na Avenida da Liberdade no dia 25 de Abril. Relembrando todos os que foram perseguidos, presos, torturados e assassinados. Relembrando a longa noite fascista que relegou o povo português para a penumbra da miséria. Relembrando todos os que combateram para derrubar o fascismo. Relembrando as conquistas revolucionárias. E a melhor forma de o relembrar é lutando!

Todos a MARCHAr contra o fascismo! Abril é Revolução! Vamos construi-lo de novo! Aparece às 13h30 na TOCA ou às 14h30 no Marquês de Pombal!

O trabalho continua

Obras na TOCA

Os trabalhos de recuperação das paredes e da fachada continuam. Há um grupo que está responsável por organizar e executar os planos de decoração da casa. Os concertos da semana passada permitiram-nos recolher a solidariedade financeira de centenas de pessoas. Um contributo essencial para a compra de materiais.

Caracolada

À medida que a Primavera avança, as tardes na TOCA ficam mais acolhedoras. Neste Domingo, um convívio juntou dezenas de jovens e habitantes do bairro. À volta dos caracóis e das bebidas frescas, mais uma oportunidade para colocar o espaço ao serviço da população. Foi tempo de recordar como era o "Portas Lagas", a taberna que aqui funcionava.

domingo, 15 de abril de 2007

Punk agita 'Vila Martelo'

Uma matiné bem quente. Com a Primavera a aparecer em força, as sonoridades punk animaram a tarde de sábado na 'Vila Martelo'. O balcão da Taberna Ocupada p'la Cultura na Amadora (TOCA) esteve sempre agitado. Não havia forma de refrescar as gargantas. Na sala ao lado, os concertos decorriam sem cessar. Sobressaltos, Rende e Castiga, Gatos Pingados e Revolta. Quatro bandas que agitaram pela habitação e cultura na Amadora.

Mais de uma centena de pessoas fizeram parte da iniciativa organizada pelo Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora (MARCHA). Jovens de todas as partes do concelho mas não só. Também de outras cidades. Jovens trabalhadores e jovens estudantes. Para demonstrar que a acção contra o actual estado de coisas na nossa sociedade merece a unidade de todos os jovens, esteve ali malta de quase todas as culturas musicais.

Todos contribuíram financeiramente para a continuação da reabilitação da casa. Um apoio fundamental para a compra de materiais. Agradecemos não só esse acto solidário como a presença no concerto. Repetimos o apelo para que se juntem a nós e nos ajudem a alargar o MARCHA.

MARCHA, contra a especulação imobiliária!
MARCHA, pela cultura!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Sábado: não faltes à Matiné Punk!

http://www.myspace.com/rendeecastiga
http://www.myspace.com/gatospingados
http://www.myspace.com/sobressaltos

O MARCHA vai promover uma 'Matiné Punk' pela cultura e habitação na Taberna Ocupada. A tarde do próximo sábado vai ser agitada na Rua Miguel Bombarda, perto da estação da CP da Amadora. Concertos de Sobressaltos, Gatos Pingados, Rende e Castiga. Pela entrada, pediremos 2 "tocas" como solidariedade com o MARCHA e com a TOCA. E, não te esqueças, começa às 15 horas.

MARCHA na Assembleia Municipal da Amadora

Cerca de uma dezena de representantes do MARCHA estiveram presentes esta noite na Assembleia Municipal da Amadora. Deixaram um convite a todas as forças políticas representadas para que visitem a Taberna Ocupada p'la Cultura na Amadora. Um dos jovens fez a intervenção citada no final. A resposta de Joaquim Raposo, presidente da Câmara Municipal da Amadora, demonstrou a arrogância e a prepotência do executivo municipal. Chegou ao ponto de responder que "se não gostam da vossa cidade têm o azar de viver aqui". É sob a direcção deste tipo de políticos que vive a Amadora. No final, sem direito a responder às palavras de Joaquim Raposo, os jovens levantaram-se e abandonaram a sala.

"Numa época em que assistimos à degradação do sistema político português temos razões para estarmos preocupados. Os direitos e valores conquistados durante o processo revolucionário não se degradam sozinhos. As principais forças políticas que governam o nosso país há mais de 30 anos não souberam e não sabem corresponder aos anseios da população e dos jovens. Uma dessas forças é a que gere a nossa cidade. E da mesma forma que a nível nacional conseguem governar afastados das populações também aqui, na Amadora, governam para uma minoria e nessa minoria não está, obviamente, representada os trabalhadores e os jovens.

Os moradores da Estrada Militar sentem na pele a violação de um dos princípios mais elementares do ser humano. Expulsos de suas casas, vêem-nas ser demolidas por ordem da Câmara Municipal da Amadora. Sem garantias de que serão realojados. Também milhares de jovens vivem uma situação crítica. A falta de políticas para a habitação encerra-os em casa dos pais até idade bastante avançada. Muitos partem para outros concelhos à procura de habitação. Choca-nos que possa haver gente sem casa quando há tanta casa sem gente. No nosso concelho, há centenas e centenas de fogos devolutos. Perante este cenário, o PS navega à deriva, levado pelas correntes da especulação imobiliária e pelos construtores amigos. Se preciso for, apoiam o desalojamento de centenas de famílias ao mesmo tempo que abrem espaço à floresta de betão. Uma floresta cinzenta e silenciosa.

Silenciosa porque a pouco e pouco a Amadora foi perdendo vida. Em tempos, a nossa cidade foi um destino para quem queria assistir a espectáculos culturais. São muitos os exemplos de eventos que acabaram pelas mãos do actual executivo da Câmara Municipal. A semana da juventude, as exposições de escultura ao ar livre e a Fábrica da Cultura, para destacar apenas alguns. No entanto, podemos ir mais além e questionar porque não há um único cinema com oferta diversificada e que seja diário. Ou porque não existe um festival de teatro ou um festival de cinema num concelho que alberga a Escola Superior de Teatro e Cinema? Ou porque carece o concelho de casas da juventude? E o Prémio Zeca Afonso, destinado a promover a música popular portuguesa? Porque o tratam como se não tivesse qualquer importância?

É esta a triste realidade de uma cidade cada vez mais descaracterizada que impele os jovens e as populações a viverem o amorfismo e a apatia. À noite, as ruas desertas. De dia apenas a rotina casa-trabalho, trabalho-casa.

Porque rejeitamos viver num dormitório, dezenas de jovens, trabalhadores, estudantes, membros de grupos juvenis decidiram avançar com o MARCHA. O Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora surge como uma necessidade política dos jovens de reivindicarem o acesso à habitação e à cultura. O MARCHA pretende ser mais uma resposta organizada dos jovens aos ataques dos empresários, dos especuladores imobiliários, da Câmara Municipal da Amadora e do governo. O MARCHA pretende consciencializar os jovens e a população para as questões da habitação e da cultura. O MARCHA pretende agir para defender e ajudar a reconstruir a nossa cidade.

Ocupámos a antiga taberna "Portas Largas". O edifício histórico avançava para a ruína e o proprietário não demonstrou qualquer intenção de o recuperar. Um grupo de jovens tomou a casa em suas mãos e modela-a agora para a pôr ao serviço dos jovens e da população. No dia da ocupação, os membros do MARCHA contactaram com a vizinhança e explicaram os seus propósitos. Nas dezenas de conversas, o apoio de muitos moradores ficou expresso.

O MARCHA dedicou-se nas últimas semanas à reabilitação do edifício. Jovens, com o apoio de alguns moradores, lançaram-se ao trabalho. Neste momento, a recém-baptizada Taberna Ocupada pela Cultura na Amadora já recebeu e está pronta para receber mais iniciativas culturais. Desde cinema, teatro, música, dança, exposições, debates, aulas, todo o tipo de acções que possam envolver e apoiar as associações juvenis e os jovens que querem fruir e criar cultura. Portanto, não apenas criticamos como damos o exemplo.

Antes de terminar, queria mostrar a solidariedade do MARCHA aos moradores da Estrada Militar e a todos aqueles que não têm um tecto digno onde viver. A população tem razão e deve lutar para garantir que ninguém fique sem habitação. É um direito consagrado pela Constituição da República Portuguesa e um direito pelo qual lutaram gerações e gerações de trabalhadores e jovens."

terça-feira, 10 de abril de 2007

Taberna Ocupada p'la Cultura na Amadora



Ocupação


O Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora (MARCHA) ocupou a antiga taberna "Portas Largas". O edifício histórico avançava para a ruína e o proprietário não demonstrou qualquer intenção de o recuperar. Um grupo de jovens tomou a casa em suas mãos e modela-a agora para a pôr ao serviço dos jovens e da população. No dia da ocupação, os membros do MARCHA contactaram com a população e explicaram os seus propósitos. Nas dezenas de conversas, o apoio de muitos moradores ficou expresso. "Antes uma casa gerida pelos jovens que largada ao abandono", foi a resposta tantas vezes repetida.

Jovens dão o exemplo

O MARCHA dedicou-se nas últimas semanas à reabilitação do edifício. Jovens, com o apoio de alguns moradores, lançaram-se ao trabalho. O terraço foi arranjado: a calçada do chão foi reposta e retirados todos os restos de lixo; as paredes foram caiadas; as árvores foram podadas. A casa-de-banho foi limpa e desentupida. A sala foi pintada e o tecto arranjado. O bar foi limpo e está operacional. O mobiliário existente na casa foi também reabilitado.

Lanche e assembleia

A inauguração da Taberna Ocupada p'la Cultura na Amadora (TOCA) deu-se no Domingo, 1 de Abril. Um convívio agradável com lanche que reuniu membros e amigos da TOCA ao som da música de Zeca Afonso. De seguida, mais de meia centena de jovens participou na assembleia do MARCHA.

Cinema e jantar

No Sábado passado, foi a vez de se dar lugar ao cinema, seguido de jantar. Cerca de duas dezenas de jovens assistiram ao filme "A estratégia do caracol". Os moradores de um edifício na Colômbia organizam-se contra o despejo ordenado pelo tribunal a mando de um especulador imobiliário. Um filme que retrata a problemática da habitação.

Jovens em marcha pela habitação e cultura!



















Mais de meia centena de jovens formou o Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora (MARCHA). A habitação e a cultura são os dois eixos centrais da actividade da nossa organização.

Viver sob um tecto é um direito consagrado pela Constituição da República Portuguesa. No entanto, em todo o país milhões de casas estão desabitadas. Também em todo o país, milhões de pessoas, principalmente jovens, são obrigados a viver em casa dos pais sem condições financeiras para suportar a avareza dos especuladores imobiliários. É um paradoxo com incidência também na Amadora. Principalmente, quando a Câmara Municipal da Amadora decide desalojar dezenas e dezenas de moradores sem quaisquer garantias de que vão ser realojados.

Viver e produzir cultura é também um elemento central da vida das populações. A música, o teatro, a literatura, o cinema, a pintura, a fotografia, a escultura, a dança estão presentes nas nossas vidas. Mas não para todos da mesma forma. O acesso à cultura continua a estar mais próximo de quem tem mais capacidades financeiras. Por isso, deve ser da responsabilidade do governo e da Câmara Municipal da Amadora eliminar este tipo de discriminação. Não só no plano da criação de espectáculos culturais mas também no apoio à produção. A Câmara Municipal tem optado por destruir todo o tipo de eventos culturais que faziam já parte da nossa cidade. Assume o papel de carrasco e lança a Amadora para o grupo de cidades-dormitório.

O MARCHA pretende ser mais uma resposta organizada dos jovens aos ataques dos empresários, dos especuladores imobiliários, da Câmara Municipal da Amadora e do governo. O MARCHA pretende consciencializar os jovens e a população para as questões da habitação e da cultura. O MARCHA pretende agir para defender e ajudar a reconstruir a nossa cidade.

LUTA CONNOSCO!

Luta connosco!




Porque não esquecemos o passado...


A 11 de Setembro de 1979 criava-se o primeiro município de Abril. A Amadora, anteriormente freguesia de Oeiras, é elevada a cidade. A realidade de então era bastante diferente da que vivemos hoje. Milhares e milhares de migrantes de todo o país fixaram-se na Amadora. Esta gente vendia a sua força de trabalho às grandes indústrias existentes na zona. Foram eles os verdadeiros protagonistas do prestigio de empresas como a Sorefame, a Cometna, a Cabos d'Avila. Naquele tempo, os amadorenses tiveram de arregaçar as mangas e forjar a sua própria cidade. Vastas áreas compreendiam habitação clandestina e não tinham condições como o saneamento básico ou arruamentos.

Com o esforço das populações e da Câmara Municipal, a Amadora sofreu uma evolução importante. Não só no plano da habitação mas também no plano cultural. Criou-se o Prémio Zeca Afonso para apoiar a música popular portuguesa. Na Fábrica da Cultura nasceu o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora. Os jardins deram lugar a exposições regulares de escultura. Apoiou-se a criação da Amascultura, um projecto cultural que envolvia vários concelhos. Para além destes exemplos, e de outros tantos de uma enorme lista, havia uma semana inteiramente dedicada à juventude. Participavam centenas e centenas de jovens em espectáculos não só culturais mas também desportivos.

...lutamos no presente!

A Amadora de Abril está a morrer. É uma cidade descaracterizada. Hoje pouco ou nada existe daquilo que foi atrás descrito. Nas ruínas de um passado que desaparece só há lugar para a especulação imobiliária, para o consumo como forma de "entretenimento" e para cidadãos afogados na apatia. De dia, a rotina casa-trabalho e trabalho-casa. De noite, as ruas vazias e inseguras.

No plano da habitação, os jovens confrontam-se com a inevitabilidade de viverem com os pais até bem tarde. Isto quando há centenas de fogos devolutos na Amadora. Tanta gente sem casa, tanta casa sem gente. Um paradoxo gerado pelos abutres especuladores e por quem os apoia na Câmara Municipal. Centenas de casas em avançado estado de degradação à espera da ruína e da venda do terreno para a construção de mais betão. Muitos destes edifícios fazem parte da história da nossa terra.

No plano da cultura, não há muitas palavras para descrever o marasmo e a escassez de oferta cultural que nos presenteia a Câmara Municipal. Como encaramos a cultura não apenas no plano da fruição, mas também no plano da sua produção, há que referir os grupos de teatro, as bandas musicais, os jovens artistas, os imigrantes. Todos aqueles que com a sua acção produzem cultura sem qualquer apoio da Câmara Municipal.


LUTA CONNOSCO!